Queridos alunos, para refletir...:
Recentemente, antepõem-se, de forma diametralmente oposta, a "Escola" e a "Política", trazendo somente à tona discussões e questões que tenham a ver com o professor "poder" ou "não poder" se posicionar politicamente.
Entretanto, é justamente desde a política que nos chegam velhos pensamentos inaceitáveis, retrógrados e inumanos, ideologias que pensava-se estarem mortas, mas que estão ressurgindo.
Esse tipo de constatação, pensa o presente autor, deve deixar a todos um tanto quanto preocupados, pois, são fatos, avolumam-se e se agravam.
Ainda neste contexto, os acontecimentos que, como já foi dito, avolumam-se e se agravam, são preocupantes as notícias que nos chegam desde os EUA. Senão vejamos: o mais recentemente caso está sendo denunciado pela grande mídia, e, por cidadãos comuns, e.g., a feita por um cidadão californiano (ver "tweet", abaixo); que até tenta ver graça na política: trata-se da denúncia a respeito da senadora estadunidense, Cindy Hyde-Smith, do Mississipi, que proferiu a seguinte sentença: disse que que se fosse "convidada para um enforcamento público, estaria na primeira fila.".
No caso dos EUA isso é especialmente preocupante porque a senadora, do Partido Republicano, pertence a um estado que integrava às históricas "Colônias do Sul", que, na época da Guerra de Secessão (1861-1865), defenderam a retrógrada e desumana manutenção da escravidão. Aliás, o Mississipi foi um dos estados que mais sofreu com a "Guerra Civil Americana"; e ainda sofre com os resquícios, e isso até bem recentemente.
O fato da declaração de Cindy Hyde-Smith tem o agravante, pelas razões histórico culturais acima apontadas, de ela estar concorrendo ao senado contra Mike Espy, que é um homem negro e que, por sua parte, deplorou a sentença da oponente.
No Brasil, neste caso as citações não se fazem necessárias - são fatos, avolumam-se e se agravam também -, as colocações de alguns de nossos políticos beiram à formas de fazer política idênticas às acima citadas, sendo inaceitáveis, retrógradas, totalitárias e inumanas.
Fiquemos atentos e reflitamos sim sobre a política, pois, é dela que nos chega a sociedade que queremos, ou, se não estivermos atentos, a que não queremos.
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