Todos estão acompanhando as peripécias e influências de Hugo Chávez sobre o setor norte da América do Sul.
Após a mudança da bandeira da Venezuela, onde o cavalo branco que olhava para o passado (as glórias do passado) foi posto olhando para frente (para o futuro promissor) Chávez, agora, ataca de mentor de Evo Morales.
A situação criada pela Bolívia, nacionalizando seus recursos energéticos, certamente não é nada boa para o Brasil.
De sua parte o presidente do Brasil não vem conseguindo assegurar de forma adequada os interesses econômicos brasileiros. Disso Lula já dava mostras fenomenais visto que, sem nenhum plebiscito, sem qualquer consulta a especialistas ou ao povo perdoou, em 2004, uma dívida de US$ 52 mi do mesmo país que agora nos prejudica: a Bolívia. Isso não foi uma surpresa pois antes ele já havia perdoado a dívida de países africanos como Cabo Verde e Moçambique.
Isso é grave. Percebe-se que o presidente do Brasil procura resolver problemas de interesse e hegemonia nacional sem nenhuma consulta. Isso é quase uma monarquia, um rei faz isso. Sabe-se que quando um Estado deve para outro, deve para todo o povo e não para o presidente. Portanto Lula perdoou dívidas que Estados tinham para com cada um de nós. Já temos problemas internos demais (talvez por isso que a mídia aponta para o exterior: atenção!), sobretudo econômicos, sendo assim não parece inteligente perdoar a quem nos deve.
Agora, quanto, à questão do gás boliviano, Lula, dá, novamente, mostras de que não tem autoridade e diplomacia arrojada para defender o Brasil. Quem pagará?
Para concluir diz-se que um dos símbolos da Venezuela é a águia. Este animal que, também é símbolo marcante dos EUA, quando migra para o sul é visto constantemente sobre o céu venezuelano. Nas geopolíticas sul-americanas quem ganha é a águia venezuelana de Chávez. Enquanto todos os chefes de Estado olham para o chão, Chávez olha no olho... Atentamente não tira o olho da presa...