Sinto que vou morrendo...
Duas caravelas (Caravels under the moonlight, oil on canvas, 1990) (FONTE: Disponível em: <http://www.tabacaria.org/Mensagem/Encoberto/luar.jpg>. Acesso em: 13 ago. 2006)
A rua dos cataventos
Da vez primeira em que me assassinaram, Perdi um jeito de sorrir que eu tinha. Depois, a cada vez que me mataram, Foram levando qualquer coisa minha.
Hoje, dos meu cadáveres eu sou O mais desnudo, o que não tem mais nada. Arde um toco de Vela amarelada, Como único bem que me ficou.
Vinde! Corvos, chacais, ladrões de estrada! Pois dessa mão avaramente adunca Não haverão de arracar a luz sagrada!
Aves da noite! Asas do horror! Voejai! Que a luz trêmula e triste como um ai, A luz de um morto não se apaga nunca!
(Mário Quintana)
Obs. As partes em negrito são as que mais me chamam a atenção. |
as partes que tu deixou em negrito são quase as mesmas.. que mais me chamou atenção.. e por falar em mario quintana... chegou a ler sobre o "falso mario quintana" que as pessoas na internet divulgam? tipo divulgam textos que não são e nunca poderiam ter sido escrito por ele... depois te passo o link se for de seu interesse. boa semana amigo!