Fonte da foto: Mario Anzuoni -12.ago.09/Reuters DIANA BRITO colaboração para a Folha Online, no Rio O diretor de astronomia da Fundação Planetário do Rio, Fernando Vieira, afirmou nesta sexta-feira (14) que a população brasileira poderá assistir a passagem anual da chuva de meteoros Perseida [nome associado à constelação Perseu] por volta das 4h da madrugada deste sábado (15). Vieira informou que será possível observar de 100 a 150 meteoros por hora. "Esse fenômeno já acontece há quatro dias, mas chega ao ápice na madrugada deste sábado. A população do hemisfério Sul terá mais dificuldade em observar a chuva de meteoros, mas poderão ver pontos luminosos em grande velocidade cruzando o nordeste do céu", o astrônomo disse à Folha Online. Meteoro da chuva Perseida passa entre as estrelas no Parque Nacional Los Padres, na Califórnia, na quarta De acordo com Vieira, meteoros são pedaços de poeira ou rocha que nem sempre chegam ao solo porque se desintegram ou colidem com a atmosfera da Terra. Ao aquecerem as partículas de gás, eles produzem rastros brilhantes no céu. "Pode acontecer de uma pedra maior, do tamanho de um copo, atingir a superfície. Não seria um fenômeno raro", afirmou o estudioso, que ainda destacou que o fenômeno poderá ser visto com mais nitidez nos Estados Unidos, Canadá, Japão e países da Europa. "Quanto mais ao norte, melhor", disse. Especialistas afirmam que em qualquer noite estrelada é possível observar meteoros, mas a chuva do fenômeno luminoso que resulta do atrito de meteoroide com gases da atmosfera terrestre é mais visível. Vieira ainda explicou que a chuva de meteoros Perseida ocorre anualmente, quando a Terra passa diretamente no fluxo de escombros [poeiras] produzidos pelo cometa Swift-Tuttle, cuja órbita solar ocorre em aproximadamente 130 anos. A última vez que o cometa passou próximo ao sol foi em 1992. "Isso volta a acontecer em 2126, o que deixa mais material à vista e a chuva é mais intensa", disse Vieira. Fonte: Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u609821.shtml>. Acesso em: 14 ago.2009. |