Uma recente notícia publicada na
BBCBrasil.com e intitulada
“Cientista prevê 'direitos humanos' para robôs”, está deixando os leitores do
cult Isaac Azimov de “cabelo em pé”.
Até o bioquímico (falecido em 1992) ficaria estarrecido (talvez não) de ver que muitas de suas “previsões” são, hoje, cogitadas e mesmo reais. Escritor de mais de 20 livros de ficção científica,
Azimov se consagrou por introduzir, em seus textos, a possível inter-relação entre humanos e robôs.
Os robôs, termo inventado pelo checo
Karel Čapek (1890-1938) e que provém da palavra checa
robota (“trabalho forçado”), são uma relaidade cada vez mais presente na vida dos homens. Das indústrias (onde literalmente “aniquilam” os humanos desempregando-os) às cirurgias (onde “salvam vidas”), os robôs são, atualmente, parte indispensácel nas tarefas que requerem perfeição micrométrica.
Porém, diante desta interessante temática, afirmações do tipo:
“robôs terão de votar”,
“Se criarmos robôs conscientes, eles vão querer ter direitos, e provavelmente deveriam tê-los" e
"É também lógico que tais direitos correspondam a obrigações cidadãs, incluindo votar, pagar impostos e prestar serviço militar obrigatório", causam espanto!
Como ficaria isso? Os robôs poderiam se casar, entre si e com humanos, inclusive?
Parece-nos, pois, um interessante debate acerca da
ética. O certo e o errado, como ficam? Interessante debate, também, acerca dos
sentimentos, sejam eles, amor, paixão, mágoa, alegria, raiva, etc. Como é (seria) isso (o sentimento) num robô? Como responderíamos, nós, ao questionamento:
"Seria aceitável chutar um cachorro-robô sendo que não devemos chutar um cachorro de verdade"?
Tudo isso, na opinião do presente autor, mostra que os seres humanos estão ficando cada vez mais
virtuais ao invés de
reais. Cada vez mais
fantasiosos ao invés de
realizados...
Pensemos sobre!