Ultimamente tenho andado um tanto quanto "angustiado" ou "ansioso".
Ao pesquisar sobre o tema encontrei o seguinte:
"Angustia e ansiedade são, frequentemente, considerados sinônimos. Em inglês ou alemão, só existe uma palavra equivalente: anxiety (inglês) e Angst (alemão).
A ansiedade ou angústia se caracteriza por uma inquietação desproporcional em relação à realidade das ameaças. Ela se manifesta por distúrbios psicológicos (medo, insônia) e físicos (tensão, palpitações cardíacas, bola na garganta, palidez, dificuldade de respirar). É, às vezes, associada a problemas depressivos, fóbicos e obsessivos.
A ansiedade generalizada pode adquirir a forma de uma crise aguda (o ataque de pânico) ou ser mais difusa. (DORTIER, Jean-François. Dicionário de Ciências Humanas. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010, p. 17.)
Da conceituação acima, gostaria de ressaltar o aspecto relativo à desproporcionalidade que esta inquietação pode ter frente às ameaças que a realidade realmente oferece (com o perdão da redundância)...
Com base nisso, podemos, e até mesmo penso que devemos, nos perguntar frente à nossa angústia e a nossa ansiedade: "até que ponto isso que estou sentindo encontra uma realidade concreta em minha vida?" e "será mesmo que tem raiz na realidade da minha vida e do meu cotidiano a angústia e a ansiedade que estou a sentir?", ou, ainda e por outras palavras: "será mesmo que devo me preocupar com coisas que, se analisadas a fundo, são umas besteiras que estou superestimando?".
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