"URBANIZAÇÃO CORPORATIVA": DINHEIRO PÚBLICOS GASTO EM "INVESTIMENTOS ECONÔMICOS" NÃO EM *MELHORIAS SOCIAIS*!
A urbanização
corporativa é um "modelo" de urbanização que
privilegia os interesses das grandes empresas em
detrimento dos interesses sociais e coletivos. Nesse modelo, os
recursos públicos são orientados para investimentos econômicos, em
vez de gastos sociais.
Milton
Santos, profético - ou somente um lúcido analista do espaço -
já apontava para isso, há três décadas atrás. Sobre
a urbanização brasileira, escreveu ele:
"Com
diferença de grau e de intensidade, todas as cidades brasileiras
exibem problemáticas parecidas. O seu tamanho, tipo de atividade,
região em que se inserem etc. São elementos de diferenciação, mas
em todos elas problemas como os do emprego, da habitação, dos
transportes, do lazer, da água, dos esgotos, da educação e saúde,
são genéricos e revelam enom1es carências. Quanto maior a cidade,
mais visíveis se tornam essas mazelas. Mas essas chagas estão em
toda parte. Isso era menos verdade na primeira metade deste século,
mas a urbanização corporativa, isto é, empreendida sob o comando
dos interesses das grandes firmas, constitui um receptáculo das
consequências de uma expansão capitalista devorante dos recursos
públicos, uma vez que estes são orientados para os investimentos
econômicos, em detrimento dos gastos sociais." (SANTOS,
Milton. A Urbanização Brasileira. 5. ed. São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo, 1993, p. 95).
Para
ir além, assistir o excelente documentário "Domínio
Público" que, entre 2011 e 2014, investigou as
transformações no Rio de Janeiro por conta dos megaeventos:
UPPs nas favelas, remoções forçadas, privatizações de espaços
públicos e revoltas populares....
- “Navegar é preciso, viver não é preciso”.
De acordo com o historiador Plutarco, esta foi a lendária frase proferida pelo General Pompeu aos seus marinheiros, que estavam temerosos em embarcar no navio para mais uma missão...
- Parece poder ser possível usar o Nietzsche contra ele mesmo: "Nietzsche vs Nietzsche", pois o que ele escreve, se bem analisado, é
contraditório (no mal sentido do termo).
- “Só se poderia negar a validez à demonstração se se provasse, com absoluta validez, que o homem nada pode provar com absoluta validez”
(SANTOS, Mário Ferreira dos. Filosofia Concreta. São Paulo: É Realizações, 2009, p. 61).
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Geografia, Filosofia, Educação e Ciências.
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Nome:
Donarte N. dos Santos Junior
Residente em:
Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Formação:
- É Licenciado em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
- É Especialista no Ensino de Geografia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
- É Mestre em Educação em Ciências e Matemática (PUCRS).
- É Mestrando em Filosofia (PUCRS).
Atuação Profissional:
- Foi Técnico em Geoproce
ssamento do L/li/liaboratório de Tratamento de Imagem e Geoprocessamento (LTIG) da PUCRS.
- É Professor da Prefeitura Municipal de Porto ALegre.
Título da primeira dissertação de mestrado: “Geografia do espaço percebido: uma educação subjetiva”, que alcançou grau máximo obtendo nota 10,0.
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