Nosce te ipsum, "Conhece-te a ti mesmo". Talvez o que esteja escrito, hoje, seja uma introdução ao tema do existencialismo, nesse blog / site. Em conversa com uma colega ela me disparou a seguinte frase:
“Pensar desenvolve a capacidade cognitiva, mas não leva à Sabedoria” (SILVA, Valquiria Gonsales da, 2005).
Então perguntei o que é “Sabedoria”? Sim podemos usar esse termo com duas acepções. Há a Sabedoria relativa ao conhecer, saber muitas coisas, e, há a Sabedoria que remonta aos tempos bíblicos: A Sabedoria que nos faz sábios, silenciosos, sábios na vida mesmo (que me parece a mais original)... Mas esse é um assunto muito longo para ser tratado, aqui. Basta sabermos que o pensamento exposto acima é muito correto, quando queremos dizer que: Conhecer / Saber, Conhecimento / Educação, Formar / Educar, etc., não são a mesma coisa.
O presente autor gostaria, agora, de dirigir essa breve reflexão para um outro lado... Em conversa, também com uma outra colega, esta me disse:
“Nós queremos entender os outros, porém não entendemos a nós mesmos.” (CHERUBINI, Alexsandra, 2005).
Então ocorreu a este autor, que, filosoficamente, talvez, a pergunta mais importante que exista seja: “Quem sou eu?”.
Claro que tal pergunta, se refletida de forma rígida, possivelmente nos leve a uma essência comum entre nós e o outro... Uma generalidade com a qual Max Scheler dizia ter se preocupado por toda a sua vida: “circundei o problema por todos os lados” (SCHELER, Max. A Posição do Homem no Cosmo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003, p. 1). Talvez, tudo consista mais ou menos na mesma pergunta “O que é o Homem?”. Porém ao perguntarmo-nos “Quem sou Eu?”, um silêncio estranho instala-se em nós. Não é uma pergunta de fácil resposta. Convido-os todos, a pensarem um pouco sobre isso. Convido a todos vós, perguntem-se para si mesmos: “Quem sou Eu?”.
Abraço e boa semana!!!!!!!
Agradecimento às colegas Valquiria e Alexsandra pelas idéias e reflexões partilhadas! |