Não estou deixando passar nada, dirão alguns...
É que não posso deixar de comentar o filme que assisti no sábado: O Menino do Pijama Listrado (baseado no livro de John Boyne). É o tipo de filme que nos alerta para o fato de que não podemos e nem devemos tentar sustentar, defender ou ainda simpatizar com o totalitarismo. Qualquer que seja ele, qualquer que seja o sistema. Mesmo que, por trás do discurso, e, portanto, do sangue derramado, haja o apelo a um futuro melhor em detrimento do sofrimento momentâneo de alguns. Escrevo isso porque muitos já não defendem mais o nazismo - tema de O Menino do Pijama Listrado - (não escrevo a palavra ninguém porque sei que há ainda uns ou outros foras da lei que praticam essa apologia), mas há os que ainda defendem o socialismo, por exemplo.
Ora, sabemos, por experiência histórica, que o socialismo, em sua tentativa de virar comunismo, promoveu um verdadeiro banho de sangue, e fez isso com a maior das “boas intenções”, segundo alguns; e, logo, de forma pesarosa e incoerente com aquilo que foi pregado pelos precursores ditos utópicos; destaque seja dado a Thomas More, e, mais recentemente, a Ernst Bloch, Milton Santos, e, na época da própria URSS, Leon Trótski.
É isso. Simples assim: qualquer que seja o sistema totalitário: estou fora!
Para refletir: como fica a contingência na vida da gente, se nos deparamos com o totalitarismo!?
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Ah!:
i) o filme foi visto no domingo. Atrapalhei-me com o feriado.
ii) disseram-me que tem gente que defende o "sarneysismo"... Hehehe!