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Dados da NOAA corroboram derretimento paulatino de neve e gelo no Hemisfério Norte |
É extensa e tensa a
discussão entre "fryers" e "freezers",
respectivamente, os que pensam que a Terra está "fritando"
e os que pensam que a Terra está "congelando"; aqueles,
são frequentemente chamados de "apocalípticos"; estes,
comumente apelidados de "céticos".
Os primeiros,
apoiam-se em dados empíricos para dizer que o gelo no planeta como
um todo está diminuindo, derretendo. Os segundos, baseando-se em
argumentos dialógicos, dizem que os primeiros utilizam-se de um
discurso que legitima a falta de desenvolvimento dos segundos, pois,
logicamente, uma vez que eles “não podem mais” emitir gases
tóxicos e poluentes, não podem, também, desenvolverem-se
economicamente.
Como se pode ver, na
raiz do discurso dos primeiros está, por assim dizer, um paradigma
“científico”; na dos segundos, por assim dizer, um paradigma
“político”.
Controvérsias à
parte, é interessante ver os novos gráficos que podem ser
“plotados” a partir do Banco de Dados da
"Administração
Nacional Oceânica e Atmosférica" (NOAA), dos EUA.
A
nova ferramenta permite que se comparem as camadas de gelo e neve no
hemisfério norte do planeta, tanto em terra, quanto no oceano.
O
presente autor vasculhou a ferramenta e um gráfico chamou
particularmente a atenção, qual seja, o da “Extensão de Gelo
Marinho e Cobertura de Neve”, no Hemisfério Norte, nos meses de
dezembro (inverno para eles), desde o ano de 1979 até o ano de 2015.
O
gráfico gerado mostra, com uma linha vermelha, uma “tendência”
de queda vertiginosa na espessura do gelo e da neve. Também é
possível interpretar, através da leitura das barras azuis, que as
camadas de gelo e neve, em milhões de Km2, vêm diminuindo
paulatinamente desde as décadas passadas.

Os
“dados” que alimentam o “banco” da “National Oceanic and
Atmospheric Administration” (NOAA) foram construídos com base no
sensor orbital de mesmo nome que mede a reflexão da extensão, em
vários comprimentos de onda, de solo e do gelo. Estas extensões são
plotadas em mapas e a área total e média para cada região do globo
é calculada e registrada. O “Centro Nacional de Dados de Neve e
Gelo (NSIDC) encarrega-se dos cálculos relativos às camadas de gelo
no oceano e o “Laboratório de Neve Global da Universidade de
Rutgers (GSL) encarrega-se da cobertura de neve em terra firme.
A
ferramenta traz evidências que corroboram o ponto de vista dos
“fryers”, de que o planeta está tendo sua camada de gelo e neve
diminuída nas últimas décadas. Isso, fato, no Hemisfério
Setentrional.
Para
quem desejar, como este que vos escreve fez, vasculhar o “site”
da NOAA e “plotar” segundo os seus interesses diferentes
gráficos, o que eu aconselho fortemente, basta clicar, :::aqui:::
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Por SANTOS JÚNIOR, D. N. dos - segunda-feira, fevereiro 01, 2016   |
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