As regiões de fronteira entre Estados são, freqüentemente, locais de tensão e conflitos. Sabe-se, baseado na História, que quando se erguem limites artificiais, tais como muros a situação fica ainda pior. Os muros manifestam a exclusão, a diferenciação e a segregação dos menos favorecidos, os que devem ser "evitados".
Nos tempos antigos, as muralhas eram necessárias para que se protegessem as “cidades-estados” dos inimigos. Muitas “muralhas” são célebres até hoje: a que protegia a fronteira norte do Império Romano e a famosa muralha da China, por exemplo.
Hoje, em um mundo já quase todo ecumenópolis, vê-se mais e mais muros sendo construídos. Os objetivos dos muros atuais são o de proteger contra “inimigos” / terroristas (como é o caso do “Muro da Cisjordânia”, que visa separar judeus de palestinos) e evitar imigrantes “ilegais” (como é o caso dos muros entre EUA e México). Seja qual for o objetivo de um muro entre dois Estados, ele é sempre: “[...] um sinal de desconfiança, e esta nunca deve ser a base da amizade entre dois povos.” (Rubén Aguilar, porta-voz do presidente mexicano, Vicente Fox).

O mundo está ficando cada vez mais duro!
Os acontecimentos e a violência diários não nos deixam dúvidas, basta vermos, por esses dias, o Estado de São Paulo!

Tudo isso ainda é muito tenebroso, sombrio e não sabemos os reais motivos... Talvez nunca saibamos...

O problema reside, como sempre digo aos meus alunos, no Homem. O Homem está doente. O gênero humano está cada vez mais egoísta e individualista. O “receber” é importante, o “dar” não. O “ser lembrado” é importante, o “lembrar” não. Obviamente isso é reflexo de nosso “modus vivendi” – o modo de vida – urbano que não permite tempo para quase nada a não ser locomover-se para o trabalho, e, trabalhar. As relações interpessoais estão definhando...

Hoje, 16 de maio, foi dia de meu aniversário. Poucas pessoas lembraram. Mas tudo bem! Não culpo meus amigos atarefados, culpo o “modus vivendi”. Se vivêssemos numa sociedade menos atribulada e mais humana certamente tudo seria diferente... Certamente...

Agradecimentos a:

Minha mãe,
Minha madrinha,
Maria Júlia,
Paulo,

Pe. Pedro Kunrath,
Alexsandra Querubini,
Kinsey Pinto,
Charles Thiago,

Carina Blambila,
prof. Jéferson Righetto,

Em fim, a TODOS os meus amigos:
Obrigado por caminharem comigo!!!!!!!

Todos estão acompanhando as peripécias e influências de Hugo Chávez sobre o setor norte da América do Sul.
Após a mudança da bandeira da Venezuela, onde o cavalo branco que olhava para o passado (as glórias do passado) foi posto olhando para frente (para o futuro promissor) Chávez, agora, ataca de mentor de Evo Morales.
A situação criada pela Bolívia, nacionalizando seus recursos energéticos, certamente não é nada boa para o Brasil.
De sua parte o presidente do Brasil não vem conseguindo assegurar de forma adequada os interesses econômicos brasileiros. Disso Lula já dava mostras fenomenais visto que, sem nenhum plebiscito, sem qualquer consulta a especialistas ou ao povo perdoou, em 2004, uma dívida de US$ 52 mi do mesmo país que agora nos prejudica: a Bolívia. Isso não foi uma surpresa pois antes ele já havia perdoado a dívida de países africanos como Cabo Verde e Moçambique.
Isso é grave. Percebe-se que o presidente do Brasil procura resolver problemas de interesse e hegemonia nacional sem nenhuma consulta. Isso é quase uma monarquia, um rei faz isso. Sabe-se que quando um Estado deve para outro, deve para todo o povo e não para o presidente. Portanto Lula perdoou dívidas que Estados tinham para com cada um de nós. Já temos problemas internos demais (talvez por isso que a mídia aponta para o exterior: atenção!), sobretudo econômicos, sendo assim não parece inteligente perdoar a quem nos deve.
Agora, quanto, à questão do gás boliviano, Lula, dá, novamente, mostras de que não tem autoridade e diplomacia arrojada para defender o Brasil. Quem pagará?
Para concluir diz-se que um dos símbolos da Venezuela é a águia. Este animal que, também é símbolo marcante dos EUA, quando migra para o sul é visto constantemente sobre o céu venezuelano. Nas geopolíticas sul-americanas quem ganha é a águia venezuelana de Chávez. Enquanto todos os chefes de Estado olham para o chão, Chávez olha no olho... Atentamente não tira o olho da presa...